O índice de ações S&P 500 apresentou ganhos sólidos na sexta-feira, conseguindo recuperar quase todas as perdas sofridas no início da semana em meio a temores de recessão e à redução do comércio global financiado em ienes. O mercado permaneceu praticamente estável durante a semana, apesar das oscilações acentuadas.
O setor de tecnologia foi o maior contribuinte para os ganhos do S&P 500 na sexta-feira, provando ser o motor que tirou o mercado do território negativo. Enquanto isso, o Índice de Volatilidade Cboe, conhecido como o "medidor de medo" de Wall Street, caiu drasticamente após um salto acentuado no início da semana.
O mercado teve um início de semana particularmente ruim, com uma queda acentuada na segunda-feira, dando continuidade à venda generalizada que começou na semana anterior. Os investidores ficaram assustados com um relatório de emprego de julho mais fraco do que o esperado, levantando preocupações sobre uma possível recessão. Em resposta, muitos começaram a encerrar suas operações de carry trade vinculadas ao iene japonês.
"Os investidores estão tentando determinar se o mercado atingiu o fundo," disse Robert Phipps, diretor-gerente da Per Stirling Capital Management em Austin, Texas. Ele afirmou que o mercado está em um período de alta incerteza, e os participantes estão ativamente buscando sinais para ações futuras.
A Reserva Federal afirmou na quinta-feira que a desaceleração da inflação está preparando o terreno para um possível corte de juros no futuro. No entanto, eles disseram que qualquer decisão será baseada em dados econômicos atuais, o que aumenta a incerteza.
Foi uma semana volátil, com os investidores aguardando ansiosamente mais dados sobre inflação, lucros corporativos e pesquisas presidenciais. Estes podem ser fatores-chave para determinar a direção das ações nos EUA e ajudar a suavizar a turbulência atual do mercado.
Embora os últimos dias tenham trazido alívio na forma de alta nas ações, especialistas alertam contra a expectativa de um retorno à calma nos mercados tão cedo. Dados históricos do Índice de Volatilidade Cboe, também conhecido como o "medidor de medo" de Wall Street, mostram que picos periódicos de volatilidade podem durar meses. Na segunda-feira, o índice registrou seu maior ganho diário, indicando um alto grau de ansiedade entre os investidores.
Embora os últimos dias tenham trazido alívio na forma de alta nas ações, especialistas alertam contra a expectativa de um retorno à calma nos mercados tão cedo. Dados históricos do Índice de Volatilidade Cboe, também conhecido como o "medidor de medo" de Wall Street, mostram que picos periódicos de volatilidade podem durar meses. Na segunda-feira, o índice registrou seu maior ganho diário, indicando um alto grau de ansiedade entre os investidores.
O índice Cboe mede a demanda por opções, que oferecem proteção contra oscilações bruscas no mercado. Quando o índice fecha acima de 35, como aconteceu na segunda-feira, leva, em média, cerca de 170 sessões de negociação para que o mercado retorne a níveis mais calmos. Isso está em linha com a mediana de longo prazo do índice de 17,6, sinalizando significativamente menos ansiedade entre os participantes do mercado.
Um novo teste potencial para o mercado está no horizonte. Na quarta-feira, os dados do índice de preços ao consumidor dos EUA serão divulgados. Se a inflação mostrar uma queda muito acentuada, isso pode alimentar preocupações de que a Reserva Federal cometeu um erro ao manter as taxas de juros elevadas por muito tempo. Isso pode levar a uma nova instabilidade no mercado, à medida que os investidores se preocupam que a política monetária restritiva empurre a economia para uma recessão.
As ações dos EUA, que têm passado por períodos de altos e baixos, estão em um estado de ansiedade elevada, e não há sinais de que essa situação vá mudar rapidamente. Os investidores continuam observando atentamente os novos dados, esperando por uma estabilidade que, até agora, parece fora de alcance.
As negociações de sexta-feira terminaram com um leve aumento nos principais índices, o que permitiu compensar algumas das perdas semanais. O Dow Jones Industrial Average adicionou 51,05 pontos, correspondendo a um aumento de 0,13%, alcançando 39.497,54. O índice S&P 500 subiu 24,85 pontos, ou 0,47%, fechando em 5.344,16. O Nasdaq Composite também mostrou uma dinâmica positiva, aumentando 85,28 pontos, ou 0,51%, e encerrou as negociações em 16.745,30.
Apesar do final positivo da semana, os indicadores da semana como um todo ficaram no negativo. O S&P 500 caiu 0,05%, o Dow Jones perdeu 0,6% e o Nasdaq Composite recuou 0,2%. A situação atual do mercado reflete a ansiedade dos investidores que aguardam mais sinais do Federal Reserve.
Michael James, diretor-gerente de ações na Wedbush Securities, observa que o mercado permanecerá em um estado de incerteza elevada até a próxima reunião do Federal Reserve em 17 e 18 de setembro. O foco principal dos traders está em saber se o Fed decidirá reduzir as taxas de juros em 25 ou 50 pontos-base. De acordo com o CME Group, a probabilidade de um corte de 50 pontos-base é estimada em 51%, enquanto a probabilidade de um corte mais suave de 25 pontos-base é de 49%.
Além das decisões do Fed, os investidores aguardam ansiosamente os dados de preços ao consumidor e de vendas no varejo para julho, que serão divulgados na próxima semana. Esses números podem fornecer uma imagem mais clara sobre se a economia dos EUA evitará um pouso forçado e darão direção ao mercado daqui para frente.
Apesar das oscilações recentes, os três principais índices continuam a registrar ganhos sólidos desde o início de 2024, impulsionados pelos fortes lucros das grandes empresas de tecnologia e pelo otimismo em torno da inteligência artificial. As ações mostraram ganhos expressivos no início do ano, ajudando o mercado a se manter positivo em meio à turbulência geral.
Os investidores continuam a acompanhar o desenrolar dos acontecimentos, aguardando mais dados econômicos e decisões políticas para ver para onde o mercado se direcionará no futuro próximo.
O S&P 500 e o Nasdaq registraram ganhos impressionantes para encerrar o ano, ambos subindo cerca de 12% desde 31 de dezembro. A recente liquidação de ações tornou as ações de tecnologia mais acessíveis em termos de preço sobre lucro, trazendo-as de volta aos holofotes.
As negociações de sexta-feira foram marcadas por ganhos em ações individuais, especialmente nos setores de tecnologia e entretenimento. A publicadora de videogames Take-Two Interactive Software subiu 4,4% após prever um aumento nas reservas líquidas nos anos fiscais de 2026 e 2027. Enquanto isso, a agência de viagens online Expedia teve um aumento de 10,2% após relatar lucros trimestrais que superaram as expectativas dos analistas.
O volume de negociação nas bolsas dos EUA na sexta-feira foi de 11,13 bilhões de ações, um pouco abaixo da média de 20 dias de 12,59 bilhões. As ações em alta superaram as em queda na Bolsa de Valores de Nova York por uma proporção de 1,39 para 1. No entanto, a situação foi ligeiramente diferente no Nasdaq, onde as ações em queda superaram as em alta por uma proporção de 1,14 para 1.
O S&P 500 registrou 15 novas máximas de 52 semanas e apenas três novas mínimas, enquanto o Nasdaq Composite foi mais misto, com 52 novas máximas e 159 novas mínimas. Os dados refletem a incerteza contínua no mercado, apesar dos ganhos gerais nos índices.
Os mercados futuros estão cada vez mais inclinados a acreditar que a Reserva Federal cortará sua taxa de juros de referência em 50 pontos-base na próxima reunião em setembro. A probabilidade desse cenário é estimada em 55%, uma mudança acentuada em relação aos 5% registrados há um mês.
O crescimento mais lento dos salários confirma que os riscos econômicos nos EUA estão se tornando mais equilibrados, especialmente em meio à inflação mais baixa e à desaceleração da atividade econômica, disse Oscar Munoz, principal estrategista macro dos EUA na TD Securities, enfatizando que o ambiente econômico atual exige atenção e cautela especial por parte de investidores e analistas.
O mercado permanece em um estado de expectativa, e os próximos meses mostrarão se as ações dos EUA podem continuar sua alta ou enfrentar novos desafios.
Os lucros corporativos do segundo trimestre não tiveram um impacto significativo no mercado, deixando os investidores em incerteza. Charles Lemonides, chefe do fundo de hedge ValueWorks LLC, disse que os resultados não foram fortes nem fracos o suficiente para fornecer uma direção clara para o mercado.
O S&P 500 apresentou resultados que, em média, superaram as estimativas dos analistas em 4,1%. Isso está próximo da média de longo prazo de 4,2% acima das expectativas, de acordo com a LSEG. Embora os resultados sugiram estabilidade, eles não mudaram significativamente o sentimento do mercado.
Os investidores estarão focados nos lucros da próxima semana de gigantes como Walmart e Home Depot, que podem fornecer insights sobre como os consumidores dos EUA estão lidando com os efeitos de um longo período de altas taxas de juros. Também são esperados até o final do mês os lucros da gigante de chips Nvidia, cujas ações já subiram impressionantes 110% no ano, apesar das recentes oscilações do mercado.
A reunião anual da Reserva Federal em Jackson Hole, programada para 22 a 24 de agosto, será um local chave para discussões sobre política monetária antes da reunião de setembro do Fed. O evento está atraindo a atenção dos investidores porque pode fornecer insights sobre os próximos passos do regulador em meio à contínua incerteza econômica.
Lemonides, um especialista em investimentos, acredita que a recente volatilidade do mercado é uma correção natural e saudável em um mercado em alta. Ele vê isso como uma oportunidade para investimentos estratégicos e recentemente começou a construir posições na Amazon.com, apostando na recuperação da recente fraqueza das ações da empresa.
A corrida presidencial dos EUA também está adicionando incerteza ao mercado. De acordo com uma pesquisa da Ipsos divulgada na quinta-feira, a candidata democrata Kamala Harris lidera o republicano Donald Trump com 42% a 37% na eleição marcada para 5 de novembro. A instabilidade política certamente será um fator no sentimento dos investidores nos próximos meses.
Os investidores continuam a monitorar os acontecimentos, aguardando novos dados e sinais que ajudem a determinar a futura direção dos mercados.
A vice-presidente Kamala Harris entrou oficialmente na corrida presidencial em 21 de julho, após o presidente Joe Biden encerrar sua campanha após um desempenho fraco no debate de 27 de junho contra Donald Trump. A decisão mudou significativamente o cenário político, adicionando intriga à disputa.
Com três meses até a eleição de 5 de novembro, os investidores estão se preparando para mais surpresas em um ano eleitoral já dramático. De acordo com analistas do JPMorgan, os estágios iniciais da campanha forneceram uma imagem mais clara do provável resultado das eleições presidenciais e congressionais, mas eventos recentes lançaram novamente o resultado em dúvida.
Chris Marangi, co-diretor de investimentos da Gabelli Funds, previu que a corrida presidencial inevitavelmente levaria a um aumento na volatilidade dos mercados financeiros. No entanto, ele acredita que os cortes de juros esperados para setembro poderiam causar uma rotação de capital para setores do mercado que ficaram para trás em meio ao domínio das grandes empresas de tecnologia.
Marangi comentou que espera um aumento na volatilidade durante o período eleitoral, mas, ao mesmo tempo, também espera que o mercado continue a se movimentar à medida que as taxas mais baixas compensem a fraqueza econômica.
O ano eleitoral já se tornou um dos mais imprevisíveis dos últimos tempos, e os investidores continuam a monitorar de perto os eventos políticos, tentando avaliar seu impacto sobre a economia e os mercados. Com a aproximação de novembro, é provável que a volatilidade só aumente, acrescentando novos desafios para todos os participantes do mercado.
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