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O padrão de onda do GBP/USD permanece muito complexo e continua a se estender. Por algum tempo, a estrutura da onda pareceu convincente, sugerindo a formação de uma sequência de ondas descendentes com alvos abaixo do nível 1,2300. Entretanto, na prática, a demanda pela libra esterlina continua a aumentar, o que interrompeu todas as formações de onda potenciais. Atualmente, existe a possibilidade de iniciar um segmento de tendência de queda, mas ainda há dúvidas. Por exemplo, a tentativa um tanto ambígua de romper a baixa da onda B dentro da onda C levanta dúvidas.
Se, desde 22 de abril, tivermos observado uma série de ondas a-b-c, com conjuntos de ondas menores a-b-c dentro de cada uma delas, e considerando a estrutura de onda do EUR/USD (que sugere a formação de um conjunto de ondas descendentes), agora seria um momento oportuno para iniciar um novo segmento de tendência. No entanto, a libra continua sendo influenciada pelo Banco da Inglaterra, que não tem pressa em cortar as taxas de juros. Isso permite que a libra caia mais lentamente. Entretanto, quando o Banco da Inglaterra começar a sinalizar que está pronto para cortar as taxas, a libra poderá sofrer um declínio mais ativo.
O mercado não vê motivos para que a tendência de queda seja interrompida.
A taxa de câmbio GBP/USD permaneceu praticamente estável ao longo desta terça-feira. Durante o dia, a demanda pela libra caiu de forma significativa, mas, ao final da tarde, a moeda conseguiu recuperar os níveis iniciais. No entanto, ainda é difícil identificar algum suporte sólido que possa interromper seu declínio quase diário. Atualmente, o mercado carece de notícias relevantes, e não houve novos dados do Reino Unido. Ao longo desta semana, estão previstos alguns discursos de Andrew Bailey, mas não há anúncios confirmados nos calendários oficiais de eventos. De modo geral, há uma escassez de informações por parte do Banco da Inglaterra.
As declarações recentes de Bailey têm sido aparentemente contraditórias. Inicialmente, ele mencionou que a inflação no Reino Unido poderia acelerar no segundo semestre de 2024. Posteriormente, afirmou que, se a inflação recuar, o banco central poderá reduzir as taxas de juros mais rapidamente. No entanto, essa aparente contradição se dissipa ao considerarmos o intervalo de cerca de um mês entre essas declarações. O Banco da Inglaterra costuma divulgar informações uma ou duas vezes por mês.
Por outro lado, há um fluxo constante de informações da Reserva Federal (Fed). Na segunda-feira, o presidente do Fed de Kansas City, Jeffrey Schmid, afirmou que o "esfriamento" do mercado de trabalho dos EUA nos últimos meses não é uma desaceleração, mas uma normalização após um período de "superaquecimento". Em outras palavras, o mercado está retornando a condições normais após uma fase de desemprego extremamente baixo e níveis recordes de emprego. Como se pode observar, o Fed está deliberadamente "esfriando" o mercado de trabalho, ao mesmo tempo que lida com a inflação elevada. Não há crise no mercado de trabalho dos EUA; a situação está sob controle.
O padrão de onda do GBP/USD permanece complexo. A estrutura atual indica que o segmento de tendência de 22 de abril pode ter assumido a forma de a-b-c e, nesse caso, está completo. A partir da marca de 1,3440, que corresponde a 127,2% de Fibonacci, os traders podem começar a abrir pequenas posições de venda. Atualmente, os investidores podem esperar por uma onda ascendente corretiva e, em seguida, tentar vender o par novamente, mas a queda pode continuar por mais tempo dentro da primeira onda. Sua natureza impulsiva está agora quase fora de dúvida. O par pode atingir a área de 1,2800-1,2900 em um futuro próximo.
Em uma escala maior, a estrutura da onda se transformou. Agora, podemos supor a formação de uma estrutura corretiva ascendente complexa e estendida. No momento, é um padrão de três ondas, mas pode evoluir para uma estrutura de cinco ondas, que pode levar vários meses ou mais para se desenvolver.
Princípios fundamentais da minha análise:
*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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