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Japão pede explicações aos EUA após bloqueio de compra da US Steel

Japão pede explicações aos EUA após bloqueio de compra da US Steel

Que situação delicada: o acordo entre as duas empresas do setor metalúrgico, especializadas na produção de aço e seus derivados, Nippon Steel e US Steel, ainda não foi concluído! Diante desse cenário, o Ministro das Relações Exteriores do Japão, Takeshi Iwaya, reuniu-se com o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, para buscar explicações. Iwaya solicitou que Washington aliviasse as preocupações das comunidades empresariais japonesas e americanas em relação aos futuros investimentos entre os dois países. O pedido foi feito após o presidente dos EUA, Joe Biden, vetar o acordo entre a Nippon Steel e a US Steel em 3 de janeiro de 2025, classificando-o como uma ameaça à segurança nacional.

Apesar da tensão, o ministro destacou que os investimentos entre Tóquio e Washington são benéficos para ambas as nações. Contudo, após o veto de Biden, ele observou sérias apreensões nos círculos empresariais sobre o futuro das relações de investimento entre os dois países.

Iwaya enfatizou que líderes do setor industrial estão particularmente preocupados e pediu aos EUA que adotem medidas para abordar essas inquietações.

Além do acordo entre as siderúrgicas, o ministro japonês e o secretário de Estado americano discutiram o fortalecimento das relações bilaterais, incluindo questões de segurança. Iwaya demonstrou confiança na continuidade da cooperação entre as duas nações sob a administração Biden.

Em dezembro de 2023, a Nippon Steel anunciou planos para adquirir a US Steel por US$ 14,1 bilhões, o que transformaria a empresa americana em uma subsidiária da gigante japonesa do aço. Entretanto, a Casa Branca argumentou que a aquisição de uma empresa americana estratégica por uma entidade estrangeira exigia uma análise criteriosa dos riscos à segurança nacional.

No final de dezembro de 2024, o Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS) declarou que não conseguiu alcançar um consenso sobre as implicações do negócio para a segurança nacional, remetendo o caso ao presidente Biden.

No início de janeiro de 2025, a siderúrgica japonesa apresentou uma nova proposta, que incluía uma garantia de 10 anos de que a capacidade de produção das usinas da centenária siderúrgica norte-americana em estados como Pensilvânia, Indiana, Alabama, Texas, Califórnia e Arkansas não seria reduzida sem a aprovação dos EUA.

A justificativa apresentada por Biden para vetar o acordo gerou forte reação de David Burritt, CEO da US Steel, que classificou a medida como vergonhosa e acusou-a de ser um ato de corrupção política.

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