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Trump assina uma enxurrada de ordens executivas em seu primeiro dia no cargo

Trump assina uma enxurrada de ordens executivas em seu primeiro dia no cargo

Um pesado fardo de "papelada" recaiu sobre o novo presidente dos EUA. Logo após a posse, Donald Trump se viu diante de quase 200 ordens executivas, memorandos e proclamações a serem assinados.

Entre suas primeiras ações, ele revogou 78 medidas "prejudiciais" de seu antecessor, Joe Biden, incluindo a que removia Cuba da lista de patrocinadores estatais do terrorismo. Além disso, decretou estado de emergência na fronteira com o México, alegando um aumento expressivo na imigração ilegal.

Durante o desfile de posse na Capital One Arena, Trump não perdeu tempo e promulgou nove medidas, incluindo o congelamento da contratação de funcionários civis federais e o fim do trabalho remoto para servidores públicos—a prática havia sido amplamente adotada no governo anterior, durante a pandemia de COVID-19. Ele também assinou uma determinação para restaurar a liberdade de expressão e acabar com restrições que, segundo ele, promoviam censura.

De volta à Casa Branca, no Salão Oval, Trump manteve o ritmo acelerado. Entre suas decisões mais polêmicas, concedeu anistia a quase 1.500 condenados por crimes relacionados ao ataque ao Capitólio de 6 de janeiro de 2021. Além disso, reforçou sua política migratória ao ordenar o fim da prática de "pegar e soltar" e restaurar o programa "Remain in Mexico", que exige que solicitantes de asilo aguardem sua audiência no México. Também determinou a construção de uma nova seção do muro fronteiriço.

Em uma guinada na política externa, Trump oficializou a retirada dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS) e suspendeu por 90 dias todos os programas de assistência internacional para reavaliação.

Enquanto Washington fervilhava com as novas diretrizes, os mercados financeiros reagiram com apreensão. No entanto, o temor inicial se dissipou quando ficou claro que, ao menos por ora, Trump não havia imposto novas tarifas sobre importações estrangeiras. Ainda assim, ele anunciou que poderia elevar para 25% as tarifas sobre produtos do Canadá e do México. Já a China, um dos principais alvos de sua retórica protecionista, recebeu um breve alívio, pois as sanções comerciais prometidas ainda não foram implementadas.

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